Sobre a escolha do vestido e do buquê, Tamires explicou suas decisões bem modernas. "Assim como tudo neste casamento, foi divertido e sem muito planejamento. Pedi indicação de costureira que não me levasse à falência para uma amiga e expliquei que não queria um vestido branco. Meu objetivo com outra cor era que refletisse minha personalidade, em que acredito haver espaço pra suavidade e transgressão, paciência e inconformidade, seriedade e descontração. Pensei, inicialmente, em branco e vermelho mas aberta ä verde e marrom por seu significado de conexão com o natural, bruto, simples, mas delicado. Sônia entendeu perfeitamente e concordei com os tecidos sugeridos por ela, que comprei no centro de POA. Arthur comprou o terno de lã fria no shopping com minha sugestão de cor para combinar com o verde-prateado do detalhe do vestido que ele insistiu em não ver antes do dia", diz.
E o buquê? Ela é categórica em afirmar que não lhe agrada a ideia desse acessório tão tradicional entre as noivas. "Não me agrada a ideia de buquê. Muito menos ficar jogando para que mulheres solteiras disputem como se fosse um grande prêmio estar casada. Estar casada pode - ou não - ser parte de uma vida feliz, mas não considero que seja, necessariamente, o dia mais importante da vida e até me incomoda um pouco essa ênfase na mulher como protagonista do evento. Moro junto com meu marido há 5 anos, estamos juntos há 6. A festa era muito mais uma oportunidade de compartilhar nossa já cultivada felicidade pela relação num ato simbólico que iniciar uma fase nova ou seguir tradições", relata.
Ela ainda conta que a mãe ficou inconformada com a ideia de não ter o buquê e deu uma sugestão: "minha mãe perguntou se poderia me presentear com um arranjo de ervas medicinais e alguma flor que simbolizasse algo para mim depois de trocarmos alianças. Concordei e esse virou meu buquê – que, obviamente, não joguei e está de molho numa jarra pegando raiz para plantar daqui a algumas semanas. O texto dela sobre explica que “mirra representa a pureza, a fé e a imortalidade; alecrim é associado à coragem, ã confiança e à espiritualidade; eucalipto é conhecido por seus fins medicinais. Já o girassol tem suas flores sempre voltadas para o sol, buscando energia e calor. Porém, nos dias de chuva eles não se curvam, mas ficam de frente um para o outro trocando energia e calor entre eles”- assim como ela deseja que continuemos sendo na vida um do outro", conta. Que mágico, hein?
No penteado, Felipe fez um coque desconstruído. "Fiquei mais que satisfeita, já que minha avó disse que estava parecendo uma deusa – e ela era cabeleireira", afirma.
No make feito por Dani, foi utilizada a técnica do Air Brush, que possui longa duração. "Eu, carinhosamente, chamo de air fry. Foi ótima. Se eu não tirasse, era capaz de estar até hoje em pleno verão porto-alegrense", diz.
Nos olhos, usou sombra marrom esfumado, bem elegante e clássico, tufinhos de cílios postiços e um batom cor de boca puxado para o marrom. "Quis transmitir cara de pessoa viva, saudável e de bom gosto, mas Dani superou as expectativas e fiquei me achando a diva da elegância", finaliza.
Desejamos toda a felicidade do mundo ao casal!
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